sábado, dezembro 06, 2008

Amor no século da pressa - por : Luis Fernando Veríssimo

Boa noite,

Pois é inicio da noite em casa ... pensamentos ... e pensamentos (como sempre) heheheh !
Um bom texto para refletir ... como em no post de ( quinta feira 13/12/2007 ) incrivel ... quase um ano depois um post mais ou menos com a mesma essencia.
Tanto no texto do passado quanto nesse, acredito que a mensagem é muito próxima.

Ambos valem a pena ler.

Abraços a todos, boa noite e bom final de semana.

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Quem não gosta de ser amado? Ser paparicado? Receber atenção especial, presentinhos e beijinhos doces? Quem não gosta de surpresinhas gostosas, beijo na boca e abraços apertados?Quem é que de livre e espontânea vontade prefere a solidão a uma boa companhia? Ora, todo mundo quer uma boa companhia e de preferência para o todo sempre. Mas conviver com essa "boa companhia" diariamente por 3, 5, 10, 15, 25 anos que é o difícil. No começo dos relacionamentos e até 1 ano de vida amorosa, tudo são mais ou menos flores, (se o seu relacionamento tem menos de um ano e já é mais de brigas e discussões, caia fora dessa fria). Não adianta você dizer que depois de três meses apenas que "encontrou o amor de sua vida", porque o amor precisa de convivência para ser devidamente testado. Nesse mundo maluco e agitado, as pessoas estão se encontrando hoje, se amando amanhã e entrando em crise depois de amanhã. Uma coisa frenética e louca que tem feito muita gente, que se julgava equilibrada, perder os parafusos e fazer muita besteira. Paixão, loucura e obsessão, três dos mais perigosos ingredientes que estão crescendo nos relacionamentos de hoje em dia por causa da velocidade das informações e o medo de ficar sozinho. As pessoas não estão conseguindo conviver sozinhas com seus defeitos, vícios e qualidades, e partem desesperadamente para encontrar alguém, a tal da alma gêmea, e se entregam muitas vezes aos primeiros pares de olhos que piscam para o seu lado. Vale tudo nessa guerra, chat, carta, agência, festas e até roubar o parceiro de alguém. É uma guerra para não ficar sozinho. Medo? Com medo de se encarar no espelho e perceber as próprias deficiências? Com medo de encarar a vida e suas lutas? Então a pessoa consegue alguém (ou acha que está nascendo um grande amor), fecha os olhos para a realidade e começa a viver um sonho, trancado em si.
Mesmo, nos quartos e no seu egoísmo, a pessoa transfere toda a sua carência para o(a) parceiro(a), transfere a responsabilidade de ser feliz para uma pessoa. Que na verdade ela mal conhece. Então, um belo dia, vem o espanto, a realidade, o caso melado, o "falso amor" acaba, e você que apostou todas as suas fichas nesse romance fica sem chão, sem eira nem beira, e o pior: muitas vezes fica sem vontade de viver. Pobre povo desse século da pressa! Precisamos urgentemente voltar o costume "antigo" de "ter tempo", de dar um tempo para o tempo nos mostrar quem são as pessoas. Namorar é conhecer, é reconhecer, é a época das pesquisas, do reconhecimento... Se as pessoas não se derem um tempo, não buscarem se conhecer mais, logo em breve teremos milhares de consultórios lotados de"depressivos" e cemitérios cada vez mais cheios de suicidas, "seres cansados de si mesmos...". Faça um bem para si mesmo e para os outros, quando iniciar um relacionamento procure dar tempo para tudo: passeie muito de mãos dadas, converse mais sobre gostos e preferências, conheça a família e mostre a sua, descubra os hábitos e costumes. Parece careta demais? Que nada, isso é a realidade que pode salvar o relacionamento e muitas vidas. Pense nisso e se gostar, passe essa mensagem para frente; quem sabe se juntos, não ajudamos alguém carente de amor a encontrar um motivo para ser feliz?Muita pretensão? Não, vontade de ser e de te ver feliz.


Luis Fernando Veríssimo

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* "Não são os caminhos que escolhemos,
E sim o modo como caminhamos que nos faz diferente."

* "Somos o que fazemos, mas somos, principalmente,
o que fazemos para mudar o que somos"

* "Preocupe-se mais com seu caráter do que com sua reputação. Caráter é aquilo que você é, reputação é apenas o que os outros pensam que você é."
(John Wooden)


Sinceridade sempre. ;-)

1 Comentários:

Blogger tico e teco disse...

Semana passada foi um inferno pra mim. E, ao ler este texto, me vem à mente as palavras que escrevi num email malcriado pro responsável por metade da dor de cabeça que estou tendo agora.

Apesar de te dado tempo ao tempo, observar, conhecer a família, mostrar a minha, eu "mifu" rs

Acho que o texto generaliza um pouco. Ainda existem umas peças raras que possuem uns traços antigos apesar da cuca acompanhar as mudanças da sociedade. Ainda acho que não correr é melhor, mas cada vez mais as tais peças raras vão ficando isoladas nesse mundo de cabeças cada vez mais "generics". Acho q por isso a última semana foi um "ó" pra mim: ninguém mais lembra de dar um abraço, um sorriso ou coisas do tipo. Trancam-se em si e reclamam qu ninguém as vê. Por que será, né?

beijo moço. :*
que seu 2009 seja todo espiritual, exceto o tal "negócio" tântrico. :)

7:33 PM  

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